Poupança destina-se a despesas imprevistas
A grande razão que leva os portugueses a poupar é a preocupação com despesas imprevistas. No Inquérito de Literacia Financeira, 44,8% dizem poupar com este motivo, enquanto 23,9% mencionam despesas posteriores não regulares como é o caso das férias. Além disso, 20,8% poupa para adquirir ou substituir bens e 5,1% deixa de lado algum rendimento para preparar a educação dos filhos e só 4,3% aponta a reforma.

X fechar

80% dos reformados contam com o Estado
A reforma é motivo de poupança para poucos portugueses. De acordo com o Banco de Portugal, entre aqueles que poupam, apenas 4,3% justifica esta decisão com a preparação para o fim da idade activa. E a grande maioria dos inquiridos (82,2%) acredita que vai financiar a reforma com os descontos para a Segurança Social. Deste modo, menos de 12% afirma ter constituído um plano privado para preparar este período da sua vida.

X fechar

Gestão do dinheiro é feita em conjunto
55,6% dos entrevistados no Inquérito à Literacia Financeira revelou que toma as decisões sobre a gestão do dinheiro em conjunto com o seu cônjuge. E só 28,5% revela tomar estas decisões sozinho. Uma percentagem que desce para 12,4% se forem apenas considerados os entrevistados que vivem com o cônjuge. Considerando a faixa etária acima dos 70 anos, 40,7% adianta que as decisões são tomadas sozinhos.

X fechar

Rendimentos abaixo de mil euros
Quase metade das famílias portuguesas tem rendimentos inferiores a mil euros. De acordo com o Inquérito à Literacia Financeira, 15,5% referem que o seu agregado familiar obtém até 500 euros brutos mensais, enquanto 28,7% diz receber 500 e 1.000 euros. Quase 30% revela conseguir entre 1.000 e 2.500 euros por mês e só uma reduzida percentagem de 5,2% diz ter rendimentos mensais superiores a 2.500 euros.

X fechar

Metade corta despesas em caso de problemas
Entre os entrevistados no Inquérito à Literacia Financeira, 62,7% referem ter rendimento suficiente para cobrir o seu custo de vida. Entre aqueles que não estão nesta situação, da última vez em que tiveram problemas 48,7% optaram por reduzir as despesas, 36,2% pediram dinheiro emprestado a familiares ou amigos, 25,1% usou dinheiro das suas poupanças e 10,9% afirmaram que deixaram contas por pagar.

X fechar

Quase metade dos jovens não tem conta
Mais de 92% dos portugueses tem conta bancária. Contudo, nos jovens uma percentagem significativa não tem acesso a serviços bancários. Segundo dados do Banco de Portugal, 46,4% dos jovens com 16 ou 17 anos não têm conta bancária, tal como 12% dos jovens que têm entre 18 e 24 anos. Além disso, 64,3% dos jovens com 16 ou 17 anos não têm qualquer seguro. E um terço não faz qualquer orçamento.

X fechar

Seis em cada 10 portugueses poupa
O Inquérito à Literacia Financeira revelou que 59% dos portugueses assume comportamentos de poupança. Uma percentagem que representa um aumento face aos 52% registados em 2010. Contudo, entre aqueles que dizem poupar, apenas 30,3% consegue fazê-lo com regularidade. Entre aqueles que não poupam, 87,8% referem que o rendimento não o permite, enquanto 9,1% afirmam não ser prioritário.

X fechar

Só um terço coloca a poupança a render
Os resultados do Inquérito à Literacia Financeira revelam que há pouca pró-actividade na aplicação da poupança. Isto porque 60,8% daqueles que poupam afirmam deixar o dinheiro na conta à ordem enquanto 14,5% optam por guardar o dinheiro em casa. Deste modo, só pouco mais de um terço (34,3%) responde que coloca o aforro numa conta de poupança e 3,9% aplicam em produtos de investimento.

X fechar